terça-feira, julho 26, 2011

JERI 2011



Já perdi a conta de quantas vezes fui a Jericoacoara. A primeira vez, lembro que foi em 2000, com uma namorada da época, mas todas as vezes seguintes que lá estive foram com essa turma especial que eu conheço há mais de dez anos, cujos integrantes foram mudando, mas o núcleo duro permanece. Sempre que a gente se reúne é motivo para festas e momentos memoráveis. E se antes o povo estava atarefado demais para se reunir, agora que boa parte da turma está morando em outras cidades, então, aí é que se torna mais complicado. Por isso que não devemos perder essas oportunidades que surgem de nos encontrarmos novamente.

A turma que foi dessa vez foi pequena: Valéria, Erika, Danilo, Juliana, Bárbara, Amanda, Davi, Rodrigo e quem eu conheci só agora, o Mário. Faltou o Murilo, que devido a um infeliz imprevisto não pôde se juntar a nós como planejado. E faltaram também outras pessoas da turma, claro, que não foram por razões pessoais ou porque não estavam a fim de ir.

Este ano foi quase uma volta ao pique de tempos atrás, com a turma bem mais bagunceira. Não dá pra esquecer o povo cantando uma versão pornográfica de um reggae às quatro da matina no bar Mama África, depois da apresentação "acústica" da banda. Eu, infelizmente, nessa hora, estava sofrendo de hipoglicemia ou algo parecido e precisava comer algo urgente. Mas no dia seguinte, já estando tudo bem, lembrava com bom humor das presepadas da noite, destaque para "Mário e a francesa" e Juliana no microfone recitando um trecho muito bonito de BONITINHA, MAS ORDINÁRIA, o filme de cabeceira do grupo.

No dia seguinte, no domingo, as presepadas da noite anterior ainda renderam muito e o povo aproveitou para filmar uma versão toda própria do inacreditável videoclipe "Armadilha de Satanás". Outro vídeo do youtube que eu não conhecia e que foi várias vezes citado pela turma durante esses dias foi o vídeo da travesti Luisa Marilac. São coisas que muita gente já deve ter visto e até citado no dia a dia, mas que eu, nesses meses de estudo, devo ter deixado passar.

A ida para a Pedra Furada rolou, como sempre, mas desta vez a maré tornou a tarefa de ida quase um suplício, pois tivemos que passar por pedras e morros íngremes. E com o sol já no modo hardcore, eu e a Erika resolvemos voltar de charrete. Foi legal, pois foi algo inédito pra mim. Senti-me um pouco no século XIX. Só acho uma pena que a turma, estando separada em diferentes pousadas, diminuiu as possibilidades de mais conversas interessantes na casa, o que pra mim é sempre motivo de prazer, muitas vezes mais até do que os passeios em si. Ainda assim, fazia tempo que não ria tanto. E isso faz um bem ao espírito...

E, como sempre, para ilustrar melhor o registro da viagem, selecionei algumas fotos para quem quiser dar uma conferida e sentir o clima. Clique AQUI para ver.

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