sexta-feira, fevereiro 26, 2010

IDAS E VINDAS DO AMOR (Valentine's Day)


Com um puta cansaço mental, como se estivesse prestes a gripar ou algo assim. Estou com a mente mais nublada do que o normal. Então, vamos gastar o dia com um post sobre um filme que não merece muitas palavras de carinho: a comédia romântica IDAS E VINDAS DO AMOR (2010), de Garry Marshall.

Um elenco estelar e um resultado medíocre num desses filmes-painel cheios de pequenas e superficiais histórias. Isso está ficando cada vez mais comum, mas o dinheiro fala mais alto. IDAS E VINDAS DO AMOR é claramente feito para capitalizar em cima do Dia dos Namorados americano, o Valentine's Day. Nada contra. Mas podiam ao menos fazer um trabalho mais caprichado - SIMPLESMENTE AMOR seria o melhor exemplo do tipo - para que o programa dos casais não termine de maneira constrangedora. A não ser, claro, que o casal não esteja exatamente com a intenção de ver o filme. Nesse caso, talvez seja mesmo um programa perfeito.

IDAS E VINDAS DO AMOR é cheio de historinhas envolvendo relacionamentos amorosos. Ashton Kutcher está apaixonado pela namorada (Jessica Alba) e a propõe em casamento. Acontece que a moça não está assim tão resolvida. A melhor amiga de Kutcher é Jennifer Garner, que está, sem saber, relacionando-se com um homem casado. Anne Hathaway é uma garota que presta serviço de sexo por telefone sem que o namorado (Topher Grace) saiba. Bradley Cooper e Julia Roberts são dois estranhos que se conhecem num voo internacional. Há também o garotinho que quer entregar flores para a garota por quem é apaixonado no dia de São Valentim e um casal de velhinhos que entram em crise - Shirley MacLane e Hector Elizondo.

E que gracinha que é Emma Roberts, hein! Ela é a jovem que pretende perder a virgindade com o namorado e sai espalhando isso pra todo mundo. Já andei vendo os próximos projetos dela e vi que ela está encabeçando o elenco do novo trabalho de Joel Schumacher. Pelo visto, a menina precisa de um novo agente urgente.

Algumas tramas até que são simpáticas e o filme melhora um pouco do meio para o final, mas é tudo embrulhado em clichês manjados. Quem não se incomodar pode até gostar.

Bem mais divertidos foram os episódios de Dia dos Namorados de THE OFFICE e THE BIG BANG THEORY.

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