quarta-feira, novembro 26, 2008

24: REDEMPTION



Para saciar a sede dos fãs de 24 HORAS, por causa da greve dos roteiristas que impossibilitou que houvesse uma temporada da série esse ano, adiando a sétima temporada para 2009, foi produzido um especial de duas horas (incluindo os intervalos comerciais) para a televisão, que foi exibido no último domingo na Fox americana, apresentando Jack Bauer no exílio, ajudando um grupo de vítimas de um líder rebelde africano, ao mesmo tempo em que nos Estados Unidos, um novo presidente, dessa vez uma mulher, assume o poder.

24: REDEMPTION (2008), dirigido pelo mais assíduo dos diretores da série, Jon Cassar, até tem os seus momentos, mais se for para servir de prólogo para a sétima temporada, trata-se de um banho de água fria para os fãs ou para aqueles que ainda assistem à série só por assistir, sem muito entusiasmo. Eu, pelo menos, depois de metade da sexta temporada, eu já estava torcendo para que acabasse. E a sexta tinha começado tão bem. Mas quem sabe com o retorno da CTU, a série recupere o interesse, embora eu aposte mesmo é no cansaço e no desgaste da fórmula.

24: REDEMPTION é justamente uma tentativa de trazer Jack Bauer para um novo ambiente, trazer uma mudança nos ares. No entanto, o que vemos, é uma versão piorada de Rambo, onde as cenas de ação, por mais que sejam razoáveis já foram melhores nas temporadas anteriores, principalmente as duas primeiras. A estória se passa num país da África - acredito que fictício - onde um grupo de rebeldes malvados recruta crianças para fazer um exército e derrubar o governo. Lá, Jack Bauer (Kiefer Sutherland) se esconde, depois de ter passado uma temporada na Índia. Ele tem um amigo, vivido por Robert Carlyle, que mantém um trabalho voluntário na comunidade e abriga Bauer até ele ser novamente perseguido pelo Governo americano.

O filme até tem alguns momentos movimentados e que valem a espiada, mas sofre com algumas cenas piegas e constrangedores lá pelo final. No entanto, apesar de mal conduzido, não deixa de ser um final coerente com a trajetória de Jack Bauer, um homem que sempre sacrificou a sua vida em prol de algo, chegando a salvar o seu país e continua sendo incompreendido. Não é uma idéia original, que o diga Sylvester Stallone, mas que ganhou status de mito nos melhores momentos da série.

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