terça-feira, junho 12, 2007

TOTALMENTE APAIXONADOS (Trust the Man)



O filme é fraquinho, não mereceria um post só pra ele, mas como hoje é Dia dos Namorados fica como uma homenagem aos casais apaixonados. :) O que mais me chamou a atenção no filme foi mesmo a presença de Maggie Gyllenhaal, atriz que cada vez mais me fascina, não necessariamente por sua beleza. Maggie não tem um padrão de beleza de modelo, mas ela tem um algo a mais. Talvez seja o sorriso ou os olhos grandes ou só o jeito de falar. Gosto da Julianne Moore também, mas tenho gostado menos dela ultimamente. Acho que ela não tem envelhecido bem e não está nada bonita neste TOTALMENTE APAIXONADOS (2005). Além do mais, ela é um pouco eclipsada pela Maggie. E olha que ela contracena a maior parte do tempo com um ator melhor - ou pelo menos mais simpático que o Billy Crudup. David Duchovny tem se saído muito bem em comédias. Aliás, desde TWIN PEAKS, quando ele interpretou um travesti, que ele já havia provado isso. Pena que ele nunca chegou a fazer um grande filme, diferente de sua ex-parceira, a Gillian Anderson, que fez alguns belos trabalhos independentes.

Na trama de TOTALMENTE APAIXONADOS, Duchovny é casado com Julianne Moore. Ele é um publicitário que gosta muito de sexo, ela é uma atriz de teatro que não é muito fã da "troca de óleo". Pela vontade dele, eles fariam sexo duas vezes por dia, pela vontade dela, talvez uma vez por semana seria o bastante. Os dois freqüentam, uma vez por ano, um analista, mas com uma regularidade dessas, o relacionamento não tem mesmo como progredir. O outro casal é formado pela escritora interpretada por Maggie Gyllenhaal e pelo jornalista vivido por Billy Crudup. A relação desses dois, no entanto, está em crise porque Crudup não quer assumir um compromisso maior, que é ter um filho com a namorada. Tanto Duchovny quanto Crudup são tentados por uma outra mulher. A tentação de Crudup é ninguém menos que Eva Mendes, uma antiga namorada do colégio. E como é de se esperar nessas comédias românticas, haverá uma crise e uma separação. Quando a comédia é mais convencional, termina com os casais reatando e dizendo juras de amor. Algumas, mais modernas, já são um pouco mais amargas no final. Não vou dizer como termina o filme, mas nem é preciso ser especialista pra prever.

TOTALMENTE APAIXONADOS não chega a incomodar nem a aborrecer ou dar sono, é até simpático, mas também não emociona, não faz com que a gente sofra um pouquinho que seja com as crises dos personagens. Aí a gente sai do cinema com aquela sensação de vazio, até um pouco arrependido de ter gastado seu suado dinheirinho com aquela sessão. E olha que na sexta-feira, pouco antes de me dirigir ao Iguatemi para ver o filme, eu dei uma passada na Distrivideo e loquei quatro DVDs. E no caminho de volta para casa ainda fui castigado: ultrapassei os 60 Km no sinal e a luz do fotosensor piscou. Acho que fui multado. Dammit!

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