sexta-feira, julho 29, 2005

DE REPENTE É AMOR (A Lot like Love)



Diversão inofensiva esse DE REPENTE É AMOR (2005). Não chega a aborrecer nem emocionar. Como havia previsto, a minha cena favorita é a de Ashton Kutcher cantando e tocando (muito mal) "I'll Be There for You", do Bon Jovi. Inlusive, foi basicamente por causa dessa cena que acabei indo ver o filme. Tem também o fato de eu gostar muito da Amanda Peet, mas acho que ela já está tendo um pouco do seu brilho diminuído nesses últimos anos. O auge de atratividade e sex appeal da moça pôde ser testemunhado no filme MEU VIZINHO MAFIOSO (2000). Mas ainda há uma meia dúzia de anos pra ela aproveitar a sua beleza nas telas.

A historinha do filme inicialmente lembra a do clássico HARRY E SALLY - FEITOS UM PARA O OUTRO, que é a o do casal que se conhece numa viagem e se encontra com o passar dos anos. Mas além de o filme não ter a graça de Meg Ryan e Billy Crystal, os diálogos também são muito fraquinhos. Outra falha do filme é que os personagens passam longos intervalos de tempo sem se ver. O que acaba não convencendo a gente de que os mesmos possam estar apaixonados um pelo outro. Se estivessem, não iam ficam esperando um ano pra ver o outro por razões estúpidas, e a paixão com certeza esfriaria. Além do mais, eles só lembram do outro quando levam o fora de algum parceiro.

Ainda assim, é divertido. Especialmente nos momentos que rola música pop. Gosto especialmente da cena de Kutcher sozinho e pensando na moça, enquanto toca "Look What You've Done", do Jet. Outra bela canção do filme é "Breath (2AM)", de Anna Nalick. E depois de ouvirmos Air Suply em SR. E SRA. SMITH, chegou a vez de ouvir a banda Chicago ("If You Leave me Now") nesse filme. Parece que está aberta a temporada de canções cafonas no cinema.

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