segunda-feira, março 03, 2003

FILMES DO CARNAVAL

Comentários de alguns filmes que vi nesse feriadão:

O CONDE DRÁCULA (Scars of Dracula)

Não tinha idéia de como eram bons os filmes de Drácula da Hammer. Caramba! Esse foi o meu primeiro contato com Christopher Lee fazendo o vampirão. E dizem que os filmes dirigidos por Terence Fisher (O VAMPIRO DA NOITE, DRÁCULA - O PRÍNCIPE DAS TREVAS) são ainda melhores. Esse, de 1970, é dirigido por Roy Ward Baker e o resultado é excelente. O filme começa com um morcego jogando sangue em cima do cadáver (?!) de Drácula, fazendo com que ele volte à vida. Entre os outros persoangens do filme estão dois irmãos e uma belíssima mulher. Aliás, mulher bonita é o que não falta nesse filme. Os caras da Hammer sabiam o que o público queria e gostava de ver. Mas a mais bela de todas no filme é Jenny Hanley, que desperta a paixão até do ajudante de Drácula. Taí um filme irresistível.

MARNIE - CONFISSÕES DE UMA LADRA (Marnie)

Filme de Hitchcock que parte para o campo psicológico. Tippi Hedren é Marnie, uma ladra que sofre de problemas vindos de seu passado. Sean Connery é o homem que surge em seu caminho para causar mudanças. O DVD vem com imagem em fullscreen, mas em compensação vem com um documentário generoso de 1 hora de duração sobre os bastidores do filme. O trailler que vem no disquinho também é bem interessante. Aliás, Hitchcock sabia fazer traillers diferentes e divertidos. A história de início lembra PSICOSE, já que nesse filme também somos cúmplices de um roubo logo de início. Mas o filme é bem diferente e menos aterrorizante do que o clássico de 1960, mas ainda assim é Hitchcock dos bons.

O ESTRANHO (The Limey)

Não é tudo que eu esperava esse filme do Soderbergh, mas é melhor do que boa parte do que ele tem feito ultimamente. A história parece filme do Charles Bronson (pai quer se vingar de quem matou a filha), mas o jeito do diretor contar a história faz toda a diferença. A edição do filme é de videoclipe, mas ao mesmo tempo, o filme tem um andamento lento, remetendo aos policiais da década de 70. Outra coisa muito interessante é o elenco: Terence Stamp, como o justiceiro, arrasa, mas Peter Fonda como o responsável pela morte da filha também está muito bom - ele nem parece um vilão, parece apenas um playboy que está sendo perseguido por um louco.

BARBARELLA

Esse eu achei que fosse mais divertido. Lembro que fiquei excitado quando vi há muito tempo numa sessão de gala da Globo. Jane Fonda faz a personagem sexy Barbarella, que descobre que fazer sexo à moda antiga é muito melhor. Eu não tinha visto o filme completo na época. Dessa vez, vi que depois de meia hora o filme cai, fica chato e desinteressante. Na história, Barbarella tem que deter o Duran Duran (sim, o nome da banda veio do personagem do filme), o vilão do filme, em um planeta distante. No caminho, encontra bonecas que mordem, um anjo cego, um esquimó que a ensina a fazer sexo e uma diabólica rainha. O destaque do fime é mesmo o strip tease no espaço que abre o filme. Jane Fonda estava em plena forma. E o ano era 1968, ano magíco que nos deu o melhor filme (2001, do Kubrick) e o melhor disco (o álbum branco dos Beatles) de todos os tempos. O DVD está em widescreen.

LIVING WITH MICHAEL JACKSON

A Sony exibiu no domingo o documentário sensacionalista que tenta de todo jeito puxar informações bombásticas sobre a vida privada de Michael Jackson. O repórter tentou - mas não conseguiu - revelar tudo sobre Michael. Mas ainda assim, o que o documentário mostra é bizarro. Um cara que não tem relacionamentos com mulheres, prefere a companhia de meninos, coloca máscaras em seus filhos (todos de encomenda), muda de rosto e de pele misteriosamente, compra uma loja inteira de artigos caríssimos e manda construir um parque de diversões só pra ele, não pode ser normal. Michael Jackson deve ter se arrependido de ter dado a entrevista.

Aluguei também no pacote O TEMPO E A MARÉ mas ainda falta eu ver. Comento depois.

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